Alejandro Valverde venceu a Dauphiné Libéré, tradicional prova preparatória para o Tour de France. O espanhol conquistou o título graças a sua bela apresentação no Mont Ventoux, montanha que também será decisiva na Grande Boucle.
Além do Ventoux, a prova passou por outra importantes e tradicionais montanhas do Tour, como o Galibier e Croix de Fer, por isso a prova serve como termômetro para ver como os ciclistas estão para a principal prova de temporada. Valverde terminou a prova com 16″ de vantagem sobre Evans e 1′18″ sobre Contador.
Depois de Ocaña e Indiráin, Valverde é mais um espanhol que consegue dois títulos da Dauphiné em sequência. Porém, estamos cansados de vê-lo bater na trave. Assim como Damiano Cunego, o ciclista da Caisse d’Erpagne já se mostrou bom em clássicas e nas provas por etapas, mas ainda falta algo a mais para ele escrever de vez o seu nome nos almanaques do ciclismo.
Valverde ainda espera um julgamento no Tribunal Arbitral do Esporte para saber se poderá participar do Tour.
Justificativa incontestável
Boonen está fora do Tour de France.
“A imagem e o comportamento de Tom Boonen são incompatíveis com a imagem do Tour de France e com aquela que um grande campeão como ele deve veicular”, disse em nota oficial a ASO, organizadora de prova.
Pelo segundo ano consecutivo, o belga foi flagrado em um exame com cocaína, uma droga social.
Alberto Contador passou a semana inteira justificando a sua participação, ou o título não conquistado, na Daupinhé Libéré. Pra que? Todos sabemos que ele andará muito forte no Tour!
O ciclista da Astana terminou a prova na terceira colocação, atrás de Valverde e Evans (os três acima), mas se disse satisfeito. “Atingi meu objetivo que era me preparar para o Tour. Tive boas pernas e saí feliz com a minha participação no contra-relógio”.
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