O brasileiro Murilo Fischer encerra amanha sua participação na Volta de Omã com um contrarrelógio na capital do país, Muscat. Sem pretensões na etapa, o velocista faz um balanço positivo sobre a participação da sua nova equipe, a Garmin-Transmitions, apesar da ausência de vitórias. “Na etapa que quarta-feira nós fizemos um trabalho impecável para o Tyler Farrar, a vitória não veio, mas evoluímos diariamente”, diz.
Após a aventura no Oriente Médio, que inclui as Voltas do Qatar e de Omã, o brasileiro já pensa no calendário europeu para a temporada 2010. A estréia será na Bélgica, com duas clássicas nos dias 27 e 28: Omloop Het Nieuwsblad e Kuurne-Bruxelles-Kuurne, respectivamente. Na seqüencia, Fischer competirá a Volta da Murcia, na Espanha e a Tirreno-Adriático, na Itália, antes de competir as clássicas de abril.
Sobre a liderança provisória do ex-companheiro Daniele Bennati (Liquigas) na Volta de Omã, ele demonstra pouco otimismo em relação a vitória final do italiano após os 18km de contrarrelógio, com algumas subidas. “Acho muito difícil. Ele não é tão forte no contrarrelógio e nomes como Fabian Cancellara (Saxobank) e Marco Pinotti (Columbia) estão apenas a 16s atrás”, explica o brasileiro, que aposta no bom desempenho do companheiro de equipe, o australiano Cameron Meyer, que também está a 16s de Bennati. “É um garoto muito novo, mas muito forte. A equipe confia em um bom resultado dele amanhã”.
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